D. Dinis


Quand'eu bem meto femença
em qual vos vej'e vos vi,
des que vos eu conhoci,
Deus, que nom mente, mi mença,
5       senhor, se hoj'eu sei bem
       que semelh'o voss'em rem.
  
Quand'eu a beldade vossa
vejo, que vi por meu mal,
Deus, que a coitados val,
10a mim nunca valer possa,
       senhor, se hoj'eu sei bem,
       que semelh'o voss'em rem.
  
E quem o assi nom tem,
nom vos viu ou nom há sem.



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Nota geral:

Quando o trovador se demora na imagem da sua senhora, tal como a viu e a vê, tem a certeza que não há outra igual. E garante-lhe que quem achar o contrário, ou nunca a viu ainda ou é louco.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amor
Refrão
Cobras singulares
Finda
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 548, V 151

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 548

Cancioneiro da Vaticana - V 151


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas