| | | Anónimo - cantigas espúrias |
| | | | Quem de mi saber quiser | | | | que desejo é o meu: | | | | servir quem me tem por seu | | | | o milhor que eu puder. | | | 5 | | Este é o meu desejo | | | | e será sem falecer: | | | | servir quem conheço e vejo | | | | que me tem em seu poder. | | | | E pero nom tem que ter | | 10 | | de me bem fazer vontade, | | | | mais val seu mal, em verdade, | | | | que o bem que m'outra der. |
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| Nota geral: Segunda de um conjunto de três composições tardias inseridas num espaço em branco entre o final das cantigas de amor de Rui Martins do Casal e as cantigas de amigo de Juião Bolseiro. Colocci, provavelmente dando-se conta do seu caráter espúrio, não as numerou. É muito possível que fossem todas três de um mesmo autor, mas não podemos ter a certeza. Já quanto a esta e à composição seguinte a sua autoria comum é quase certa, uma vez que, no final desta composição, aparece a indicação Outra, indicação muito frequente nos cancioneiros quinhentistas para indicar exatamente outra composição do mesmo autor. Com um mote glosado numa volta, esta cantiga integra-se claramente no modelo que se torna dominante a partir do século XV e que encontramos abundantemente representado no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.
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Nota geral
Descrição
Espúria (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1164b, V 769
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Desconhecidas
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