| | | João Airas de Santiago |
| | | | Quando chamam Joan'Airas, reedor, bem cuid'eu logo, | | | | per boa fé, que mi chamam; mais a Nostro Senhor rogo | | | | que atal Demo o tome, | | | | per que me tolhem o nome. | | | 5 | | Vêm Joam'Airas chamando per aqui todo o dia, | | | | e eu vou, quand'o chamam; mais rog'eu a Santa Maria | | | | que atal Demo o tome, | | | | per que me tolhem o nome. |
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| Nota geral: Curiosa composição que aborda uma confusão de nomes entre o trovador e um seu homónimo barbeiro. Embora a cantiga pareça simples, talvez o seu real sentido não o seja tanto (sobretudo se este João Airas for o recentemente localizado barbeiro do célebre arcebispo de Santiago, João Airas, igualmente homónimo, como se explica melhor na respetiva nota antroponímica).
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Nota geral
Descrição
Cantiga de Escárnio e maldizer Refrão Cobras singulares (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1462, V 1072
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Desconhecidas
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