.:: Cantigas Medievais Galego-Portuguesas ::.

		D. Dinis

		- Nom poss'eu, meu amigo,
		com vossa soidade
		viver, bem vo-lo digo,
		e por esto morade,
	5	amigo, u mi possades
		falar e me vejades.

		Nom poss', u vos nom vejo,
		viver, ben'o creede,
		tam muito vos desejo,
	10	e por esto vivede,
		amigo, u mi possades
		falar e me vejades.

		Naci em forte ponto
		e, amigo, partide
	15	o meu gram mal sem conto,
		e por esto guaride,
		amigo, u mi possades
		falar e me vejades.

		- Guarrei, ben'o creades,
	20	senhor, u me mandardes.

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Nota geral: A donzela, apaixonada, pede encarecidamente ao seu amigo que ele se decida a morar perto dela. Intervindo apenas na finda, o amigo garante-lhe que fará como ela lhe mandar.

Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão, dialogada
Cobras singulares
Finda
(Saber mais)

Fontes manuscritas

B 578, V 181

Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas