Fernão Fernandes Cogominho


Ai mia senhor, lume dos olhos meus,
u vos nom vir, dizede-mi, por Deus,
       que farei eu, que vos sempre amei?
  
Pois m'assi vi, u vos vejo, morrer,
5u vos nom vir, dizede-m'ũa rem,
       que farei eu. que vos sempre amei?
  
Eu, que nunca outra sôubi servir
senom, [mia] senhor, vós, u vos nom vir
       que farei eu, que vos sempre amei?



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Nota geral:

Se, quando vê a sua senhora, o trovador se sente morrer, que fará quando a não vir?



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amor
Refrão
Cobras singulares
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Fontes manuscritas

B 362

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 362


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Cantiga d’amor ([Velhos Cantares]-4)      versão audio disponível

Versão de Cláudio Carneyro