Estêvão Reimondo


       Anda triste o meu amigo,
mia madr', e há de mi gram despeito
       porque nom pode falar migo
 e nom por al, e faz gram dereito
5       d'andar triste o meu amigo
       porque nom pode falar migo.
  
       Anda triste o meu amigo,
mia madr', e tenho que seja morto
       porque nom pode falar migo
10e nom por al, e nom faz gram torto
       d'andar triste o meu amigo
       porque nom pode falar migo.
  
       Anda triste o meu amigo,
mia madr', e anda por en coitado
15       porque nom pode falar migo
e nom por al, e faz mui guisado
       d'andar triste o meu amigo
       porque nom pode falar migo.



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Nota geral:

A moça pressiona a mãe, relatando-lhe a tristeza do seu amigo por não poder falar com ela.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 694, V 295

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 694

Cancioneiro da Vaticana - V 295


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Anda mui triste o meu amigo 

Versão de Frederico de Freitas