Nota geral: Última de um conjunto de três composições tardias inseridas num espaço em branco entre o final das cantigas de amor de Rui Martins do Casal e as cantigas de amigo de Juião Bolseiro. Colocci, provavelmente dando-se conta do seu caráter espúrio, não as numerou. É muito possível que fossem todas três de um mesmo autor, mas não podemos ter a certeza. Já quanto a esta e à composição anterior a sua autoria comum é quase certa, uma vez que, entre as duas, aparece a indicação Outra, indicação muito frequente nos cancioneiros quinhentistas para indicar exactamente que se segue outra composição do mesmo autor. No que toca a esta composição em particular, e para além da sua forma de vilancete, comum à poesia quatrocentista e quinhentista, ela é, sem dúvida, a mais jocosa das três, seguindo claramente a tradição do escárnio e maldizer galego-português.
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