| | | João Airas de Santiago |
| | | | U, com Dom Beeito, aos preitos veerom, | | | | cuspirom as donas e assi disserom: | | | | - Talhou Dom Beeito | | | | aqui o feeito. | | | 5 | | E pois que houveram já feita sa voda, | | | | cuspiram as donas, e diz Dona Toda: | | | | - Talhou Dom Beeito | | | | aqui o feeito. | | | | | Todas se da casa com coita saíam | | 10 | | e iam cuspindo todas e diziam: | | | | - Talhou Dom Beeito | | | | aqui o feeito. |
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| Nota geral: Terceira cantiga contra D. Beito (vide as anteriores), esta de interpretação ainda mais difícil. Como avança Lapa1, ela parece aludir "a superstições populares a propósito do casamento" do visado. Cuspindo no chão, as mulheres auguravam um enlace pouco venturoso" - no que será talvez uma alusão ao seu futuro destino de marido enganado.
Referências 1 Lapa, Manuel Rodrigues (1970), Cantigas d´Escarnho e de Maldizer dos Cancioneiros Medievais Galego-Portugueses, 2ª Edição, Vigo, Editorial Galaxia.
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Nota geral
Descrição
Cantiga de Escárnio e maldizer Refrão Cobras singulares (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1465, V 1075
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Desconhecidas
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