Lopo


Disserom-m'agora do meu namorado
 que se foi sanhud'e sem o meu mandado;
       e por que s'assanhou agora o meu amigo?
  
Sabe-o Sam Leuter, a que o eu roguei,
5que o nom mereci, pero o sanhud'hei;
       e por que s'assanhou agora o meu amigo?
  
  Nom lho mereci eu nunca pois foi nada,
madr', e fui um dia por el mal julgada;
       e por que s'assanhou agora o meu amigo?



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Nota geral:

Um pouco aflita, a donzela confessa à mãe que não compreende por que razão o seu amigo se foi embora zangado e sem lhe pedir licença, como acabam de lhe dizer. S. Eleutério é testemunha que ela nada fez e o seu amigo está a julgá-la injustamente.
A cantiga seguinte retoma este tema.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1254, V 859

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1254

Cancioneiro da Vaticana - V 859


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Disseron-m'agora do meu namorado 

Versão de Manuel Pedro Ferreira