| | | João Airas de Santiago |
| | | | Amei-vos sempr', amigo, e fiz-vos lealdade: |  | | | se preguntar quiserdes em vossa puridade, | | | | saberedes, amigo, que vos digo verdade; | | | | ou, se falar houverdes com algum maldizente |  | 5 | | e vos quiser, amigo, faz[er d]'al entendente, | | | | dizede-lhi que mente, |  | | | dizede-lhi que mente. |
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| Nota geral: Embora só nos tenha chegado este fragmento do que seria talvez uma cantiga maior, ele entende-se bem: a donzela jura ao seu amigo que sempre lhe foi leal. E ele próprio, no seu íntimo, saberá que ela diz a verdade. De resto, se algum intriguista lhe procurar fazer crer o contrário, ele só lhe deverá responder que mente,
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Nota geral
Descrição
Cantiga de Amigo Fragmento (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1045, V 635 
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Desconhecidas
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