Cantigas de amor - Ai mi Senhor, assim moira eu

Tomás Borba, Compositor

Composição/Recriação moderna
Final da década de 30 (estreia a 11 de Junho de 1940)

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Intervenientes

Compositor Tomás Borba
Baixo (cordofone)
Baixo (cordofone)
Cítara
Flauta
Flauta
Harpa
Adufe
Canto (tenor)


Sem audio disponível


A versão musical nunca foi gravada.

Cantiga original Como morreu quem nunca bem

Como morreu quem nunca bem
houve da rem que mais amou,
e que[m] viu quanto receou
dela, e foi morto por en:
       ai, mia senhor, assi moir'eu!
Como morreu quem foi amar
quem lhe nunca quis bem fazer,
e de que lhe fez Deus veer
de que foi morto com pesar:
       ai, mia senhor, assi moir'eu!
Com'home que ensandeceu,
senhor, com gram pesar que viu
e nom foi ledo nem dormiu
depois, mia senhor, e morreu:
       ai, mia senhor, assi moir'eu!
Como morreu quem amou tal
dona que lhe nunca fez bem,
e quen'a viu levar a quem
a nom valia, nen'a val:
       ai, mia senhor, assi moir'eu!