.:: Cantigas Medievais Galego-Portuguesas ::.

		Pedro Anes Solaz

		Dizia la bem talhada:
		"Agora viss'eu, penada,
		ond'eu amor hei".

		A bem talhada dizia:
	5	"Penada, viss'eu um dia
		ond'eu amor hei.

		Ca, se o viss'eu, penada,
		nom seria tam coitada
		ond'eu amor hei.

	10	Penada, se o eu visse,
		nom há mal que eu sentisse
		ond'eu amor hei.

		Quem lh'hoje por mi rogasse
		que nom tardass'e chegasse
	15	ond'eu amor hei.

		Quem lh'hoje por mi dissesse
		que nom tardass'e veesse
		ond'eu amor hei.

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Nota geral: A moça formosa suspira por ver o seu amigo. Se alguém lhe fosse pedir para não se demorar e vir depressa... (na nota ao v. 7, verso que levanta dúvidas de leitura, o leitor pode, no entanto, encontrar uma interpretação um pouco diferente).

Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão e Paralelística
Cobras alternadas (I-III) e singulares (IV-VI)
(Saber mais)

Fontes manuscritas

B 828, V 414
(C 828)

Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas