Afonso Sanches


Quand', amiga, meu amigo veer,
enquanto lh'eu preguntar u tardou,
falade vós nas donzelas entom,
e no sembrant', amiga, que fezer
5veeremos bem se tem no coraçom
a donzela por que sempre trobou.



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Nota geral:

Embora pareça tratar-se de um fragmento de uma composição maior, esta curta estrofe faz sentido completo: dirigindo-se a uma amiga, a moça propõe-lhe um estratagema para ver se o seu amigo lhe é fiel: que, quando ele chegar, a amiga fale "por acaso" de outras donzelas; e no seu rosto logo poderão adivinhar então os seus verdadeiros sentimentos.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Fragmento
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Fontes manuscritas

B 783, V 367

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 783

Cancioneiro da Vaticana - V 367


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Cantiga de amor 

Versão de Lucien Lambert