| | | Estêvão da Guarda |
| | | | Alvar [Rodriguiz] vej'eu agravar | | | | porque se sent'aqui menguad'andar | | | | e tem que lh'ia melhor além mar | | | | que lhe vai aqui, u nasceu e criou; | | 5 | | e por esto diz que se quer tornar | | | | u, gram temp'há, serviu e afanou. | | | | | Tem el que faz dereit'em se queixar, | | | | pois lhe nom val servir e afanar, | | | | nem pod'aqui conselho percalçar | | 10 | | com'além mar, per servir, percalçou; | | | | por en quer-s'ir a seu tempo passar | | | | u, gram temp'há, serviu e afanou. |
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| Nota geral: Segunda do conjunto de cinco cantigas que Estêvão da Guarda dedica a Álvaro Rodrigues, que aqui encontramos exprimindo o desejo de voltar para Além-Mar, o Norte de África, onde a vida lhe teria corrido bem. A cantiga poderá estar incompleta e é muito provável que as alusões pudessem dizer novamente respeito à sua atração pelo Islão, sobretudo no que toca aos costumes sexuais correspondentes (a circuncisão). Acrescente-se que o Conde D. Pedro de Barcelos dirige também uma cantiga a esta mesma personagem.
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Nota geral
Descrição
Cantiga de Escárnio e maldizer Refrão Cobras uníssonas (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1301, V 906
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Desconhecidas
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