Toponímia referida na cantiga:
  (linha 4)

Afonso Anes do Cotom


As mias jornadas vedes quaes som,      ←
meus amigos, meted'i femença:      ←
   de Castr'a Burgos e end'a Palença,      ←
e de Palença sair-mi a Carrion      ←
5e end'a Castro; e Deus mi dê conselho,      ←
ca vedes: pero vos ledo semelho,      ←
muit'anda trist'o meu coraçom.      ←
  
E a dona que m'assi faz andar      ←
casad'é, ou viúv'ou solteira,      ←
 10ou touquinegra, ou monja ou freira;      ←
 e ar se guarde quem s'há por guardar,      ←
  ca mia fazenda vos dig'eu sem falha;      ←
e rog'a Deus que m'ajud'e mi valha      ←
e nuncas valh'a quem mi mal buscar.      ←
  
15E nom vos ous'eu dela mais dizer      ←
de como...............................      ←
nom há i tal que logo nom..........      ←
.....................que em seu parecer      ←
nom...............................      ←
20[...]      ←



 ----- Aumentar letra ----- Diminuir letra

Nota geral:

Cantiga incompleta, que se situa a meio caminho entre a cantiga de amor mais ou menos jocosa e a sátira às regras do amor cortês, nomeadamente a do segredo sobre a identidade da mulher amada. As estrofes que faltam elucidariam certamente a questão.



Nota geral


Descrição

Escárnio e Maldizer
Mestria
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 968, V 555
(C 968)

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 968

Cancioneiro da Vaticana - V 555


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas