Pesquisa no glossário
  (linha 12)

João Lopes de Ulhoa


Que mi queredes, ai madr'e senhor?      ←
 Ca nom hei eu no mund'outro sabor      ←
        senom catar ali per u há viir      ←
meu amigo, por que moiro d'amor,      ←
 5       e nom poss'end'eu os olhos partir.      ←
  
 Já me feristes cem vezes por en      ←
[e] eu, mia madre, nom hei outro bem      ←
       senom catar ali per u há viir      ←
 meu amigo, por que perço o sem      ←
10       e nom poss'end'eu os olhos partir.      ←
  
Por aquel Deus que vos fez[o] nacer,      ←
leixade-me, que nom poss'al fazer      ←
       senom catar ali per u há viir      ←
meu amigo, por que quero morrer,      ←
15       e nom poss'end'eu os olhos partir.      ←



 ----- Aumentar letra ----- Diminuir letra

Nota geral:

Dirigindo-se à sua mãe, a donzela diz-lhe que, por mais que ela lhe bata (mais de cem vezes já), não consegue deixar de olhar para o caminho por onde há de vir o seu amigo.
A cantiga fará parte de um ciclo de várias cantigas do trovador sobre este mesmo tema da partida do amigo.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 701, V 302

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 701

Cancioneiro da Vaticana - V 302


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas