Fernão Rodrigues de Calheiros


Agora vem o meu amigo
e quer-se log'ir e nom quer migo
       estar;
       havê-l'-ei já sempr'a desejar.
  
5Nunca lho posso tanto dizer
que o comigo possa fazer
       estar;
       havê-l'-ei já sempr'a desejar.
  
 Macar lho rogo, nom mi há mester,
10mais que farei, pois migo nom quer
       estar?
       Havê-l'-hei já sempr'a desejar.



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Nota geral:

A moça desespera agora porque o seu amigo vem vê-la mas não quer ficar com ela muito tempo. Isto por mais que lho peça e que o seu desejo seja intenso.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 628, V 229

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 628

Cancioneiro da Vaticana - V 229


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas