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  (linha 15)

D. Dinis


Amigo, pois vos nom vi,      ←
nunca folguei nem dormi,      ←
 mais ora já des aqui      ←
       que vos vejo, folgarei      ←
5e verei prazer de mi,      ←
       pois vejo quanto bem hei.      ←
  
Pois vos nom pudi veer,      ←
jamais nom houvi lezer,      ←
 e, u vos Deus quis trager,      ←
10       que vos vejo, folgarei      ←
e verei de mim prazer,      ←
       pois vejo quanto bem hei.      ←
  
Des que vos nom vi, de rem      ←
nom vi prazer e o sem      ←
15perdi, mais, pois que mi avém      ←
       que vos vejo, folgarei      ←
e verei todo meu bem,      ←
       pois vejo quanto bem hei.      ←
  
De vos veer a mim praz      ←
20tanto que muito é assaz,      ←
mais, u m'este bem Deus faz      ←
       que vos vejo, folgarei      ←
e haverei gram solaz,       ←
       pois vejo quanto bem hei.      ←



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Nota geral:

Dirigindo-se ao seu amigo, a donzela confessa-lhe que a dor da sua ausência se transformou na alegria da sua chegada, pois vê-lo é ver o único bem que tem no mundo.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
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Fontes manuscritas

B 599, V 202

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 599

Cancioneiro da Vaticana - V 202


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas