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  (linha 9)

D. Dinis


Meu amig', u eu sejo,      ←
nunca perço desejo      ←
senom quando vos vejo,      ←
        e por en vivo coitada      ←
5com este mal sobejo      ←
       que sofr'eu, bem talhada.      ←
  
U quer que sem vós seja,       ←
sempr'o meu cor deseja      ←
vós, atá que vos veja,      ←
10       e por en vivo coitada      ←
com gram coita sobeja      ←
       que sofr'eu, bem talhada.      ←
  
Nom é senom espanto,      ←
u vos nom vejo, quanto      ←
15       hei desej', e quebranto,      ←
e por en vivo coitada      ←
com aqueste mal tanto      ←
       que sofr'eu, bem talhada.      ←



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Nota geral:

A donzela confessa ao seu amigo que, longe dele, só sente o intenso sofrimento de um desejo permanente. Tão grande que se assusta e espanta.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
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Fontes manuscritas

B 596, V 199

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 596

Cancioneiro da Vaticana - V 199


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas