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  (linha 16)

D. Dinis


Nunca vos ousei a dizer      ←
o gram bem que vos sei querer,       ←
       senhor deste meu coraçom;      ←
        mais aque m'em vossa prisom:      ←
5do que vos praz de mi fazer.      ←
  
 Nunca vos dixi nulha rem      ←
de quanto mal mi por vós vem,       ←
       senhor deste meu coraçom;      ←
       mais aque m'em vossa prisom:      ←
10de mi fazerdes mal ou bem.      ←
  
Nunca vos ousei a contar      ←
mal que mi fazedes levar,       ←
       senhor deste meu coraçom;      ←
       mais aque m'em vossa prisom:      ←
15de me guarir ou me matar.      ←
  
 E, senhor, coita e al nom      ←
me forçou de vos ir falar.      ←



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Nota geral:

O trovador, que nunca tinha confessado o seu amor e o seu sofrimento à sua senhora, diz-lhe agora que está na sua prisão - a prisão sendo a sua disponibilidade para aceitar tudo quanto a sua senhora lhe quiser fazer, de bem ou de mal.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amor
Refrão
Cobras singulares
Finda
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 536, V 139

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 536

Cancioneiro da Vaticana - V 139


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas