D. Dinis


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Um tal home sei eu, ai bem talhada,
que por vós ten'a sa morte chegada;
veedes quem é, seed'en nembrada:
       eu, mia dona.
  
5Um tal home sei [eu] que preto sente
de si [a] morte [chegada] certamente;
veedes quem é, venha-vos em mente:
       eu, mia dona.
  
Um tal home sei [eu], aquest'oíde,
10que por vós morre, vó'lo [en] partide;
 veedes quem é, nom xe vos obride:
       eu, mia dona.



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Nota geral:

Mais uma original cantiga de D. Dinis, neste caso pelo recurso à despersonalização no corpo das estrofes, desvendada depois no refrão. O trovador conhece alguém à beira da morte e pede à sua senhora para se lembrar disso, perceber quem é e evitar-lhe essa morte: e esse alguém é ele mesmo



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amor
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 514, V 97

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 514

Cancioneiro da Vaticana - V 97


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas