Fernão Gonçalves de Seabra


Sazom sei ora, fremosa mia senhor,
que eu havia de viver gram sabor;
mais sõo por vós tam coitado d'amor,
       que me faz ora mia morte desejar.
  
5Pois nẽum dóo nom havedes de mi,
senhor fremosa, grave dia vos vi;
ca sõo por vós tam coitado des i,
       que me faz ora mia morte desejar.



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Nota geral:

Breve cantiga de amor (talvez incompleta) na qual o trovador declara à sua senhora que o tempo em que vivia descuidado acabou, e que sofre agora, pela sua impiedade, uma dor mortal.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amor
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

A 218, B 385

Cancioneiro da Ajuda - A 218

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 385


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas