Antroponímia referida na cantiga:
  (linha 5)

Rui Queimado


Preguntou Joam Garcia      ←
da morte de que morria;      ←
e dixe-lh'eu todavia:      ←
       - A morte desto xe m'ata:      ←
5       Guiomar Afonso Gata      ←
       est a dona que me mata.      ←
  
Pois que m'houve preguntado      ←
de que era tam coitado,      ←
dixe-lh'eu este recado:      ←
10       - A morte desto xe m'ata:      ←
       Guiomar Afonso Gata      ←
       est a dona que me mata.      ←
  
Dixe-lh'eu: - Já bem vos digo      ←
a coita que hei comigo;      ←
15per bõa fé, meu amigo,      ←
       a morte desto xe m'ata:      ←
       Guiomar Afonso Gata      ←
       est a dona que me mata.      ←



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Nota geral:

Composição nos limites dos géneros, como acontece com algumas outras do trovador, esta cantiga brinca com a revelação do nome da senhora (num jogo que se prolonga na cantiga seguinte). Aqui, Rui Queimado parece apenas responder "inocentemente" à pergunta de João Garcia (provavelmente de Guilhade), desvendando, contra todas as regras, o nome da sua amada - e colocando-o maliciosamente como refrão.



Nota geral


Descrição

Género incerto
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

A 142, B 263

Cancioneiro da Ajuda - A 142

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 263


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas