| | | João Vasques de Talaveira |
| | | | O que veer quiser, ai cavaleiro, | | | | Maria Pérez, leve algum dinheiro, | | | | senom nom poderá i adubar prol. | | | | | Quen'a veer quiser ao serão, | | 5 | | Maria Pérez, lev'alg'em sa mão, | | | | senom nom poderá i adubar prol. | | | | | Tod'home que a ir queira veer suso, | | | | Maria Pérez, lev'algo de juso, | | | | senom nom poderá i adubar prol. |
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| Nota geral: Sátira à conhecida Maria Peres Balteira, numa cantiga que parece jogar com a atividade de bailarina que a soldadeira eventualmente exerceria - numa primeira leitura, ver ao serão referir-se-ia, pois, ao espetáculo dos serões da corte (a segunda leitura sendo, obviamente, erótica). A ser assim, esta seria a única referência concreta à atividade artística de Maria Balteira (ou mesmo à de qualquer outra bailadeira).
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Nota geral
Descrição
Cantiga de Escárnio e maldizer Refrão Cobras singulares (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1546
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Maria Pérez, a Balteira Versão de Eurico Carrapatoso
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