Antroponímia referida na cantiga:
  (linha 16)

Lopo Lias


Ora tenho guisado      ←
de m'achar o zevrom:      ←
nom and'encavalgado      ←
 nem trag'er selegom      ←
5nem sela, mal pecado,      ←
nem lh'oírei o som:      ←
       ca já nom traj'a sela,      ←
       de que riiu a bela,      ←
       a sela canterlada,      ←
10       que rengeu na ciada.      ←
  
Val-mi Santa Maria,      ←
pois a sela nom ouço,      ←
a que renger soía      ←
ao lançar do touço;      ←
15matar-se-m'-ia um dia      ←
ou ele ou Airas Louço:      ←
       ca já nom traj'a sela,      ←
       de que riiu a bela,      ←
       a sela canterlada,      ←
20       que rengeu na ciada.      ←



 ----- Aumentar letra ----- Diminuir letra

Nota geral:

Mais uma composição do ciclo que D. Lopo Lias dedica aos infanções de Lemos. O trovador diz-nos agora que, por terem deixado de usar as velhas selas desconjuntadas cujo ranger os anunciava à distância, já não consegue encontrar facilmente um deles. Se calhar terá morrido nalguma queda...
Para a contextualização e possível datação deste ciclo, veja-se a Nota Geral à primeira das suas cantigas.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Escárnio e maldizer
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1345, V 952

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1345

Cancioneiro da Vaticana - V 952


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas