Nota geral: Sátira a um juiz corrupto que, contrariando as disposições régias que impediam os juízes de receber o que quer que fosse das partes, aceitava tudo o que lhe quisessem dar. Segundo Resende de Oliveira1, tratar-se-á, certamente, de João Alho, corregedor na Beira de 1358 a 1362 (muito embora a cantiga possa ser anterior). De qualquer forma, o seu nome teria já o mesmo sentido atual de "espertalhão".
Referências 1 Oliveira, António Resende de (1993), “Estêvão da Guarda”, Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa, Lanciani, Giulia e Tavani, Giuseppe (org.), Lisboa, Editorial Caminho.
|