Antroponímia referida na cantiga:
  (linha 2)

Estêvão da Guarda


Do que eu quigi, per sabedoria,      ←
 d'Alvar Rodriguiz seer sabedor      ←
e dest'infante mouro mui pastor,      ←
end'eu sei quanto saber queria      ←
 5per maestr'Ali, de que aprendi      ←
que lhi diss'Alvar Rodriguiz assi:      ←
que já tempo há que o mouro fodia.      ←
  
Com'el guardou de frio e de fome      ←
este mouro, poilo tem em poder,      ←
  10mailo devera guardar de foder,      ←
pois com el sempre alberga e come;      ←
ca maestr'Ali jura per sa fé      ←
que já d'Alvar Rodriguiz certo é      ←
que fod'o mouro como fod'outr'home.      ←
  
 15Alá guarde tod'a prol, em seu seo,      ←
Alvar Rodriguiz que por en tirar      ←
daquesto mouro, que nom quis guardar      ←
de seu foder, a que tam moço veo;      ←
 ca maestr'Ali diz que dias há      ←
20que sabe d'Alvar Rodriguiz que já      ←
fod'este mouro a caralho cheo.      ←



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Nota geral:

Cantiga que é uma continuação da que a procede nos mss., com o mesmo tipo de equívoco quanto ao sujeito do verbo foder. Continuam também as referências a Mestre Ali, a que se junta uma referência a Alá que parece confirmar o equívoco de que mouro seria o próprio Álvaro Rodrigues.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Escárnio e maldizer
Mestria
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1318, V 923

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1318

Cancioneiro da Vaticana - V 923


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas