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  (linha 3)

Galisteu Fernandes


Meu amigo sei ca se foi daqui      ←
trist', amiga[s], porque m'ante nom viu,      ←
e nunca mais depois el ar dormiu,      ←
nem eu, amiga[s], des que o nom vi,      ←
5       nunca depois dormi, per bõa fé,      ←
       des que s'el foi, porque nom sei que é      ←
  
del, amigas, e agora serei      ←
morta porque o nom posso saber,      ←
nem mi sab'hoje nulh'home dizer      ←
10o que del est, e mais vos en direi:      ←
       nunca depois dormi, per bõa fé,      ←
       des que s'el foi, porque nom sei que é      ←
  
del, amigas, e and'ora por en      ←
tam triste que me nom sei conselhar,      ←
15nem mi sab'home hoje recado dar      ←
 se verrá ced', e mais vos direi en:      ←
       nunca depois dormi, per bõa fé,      ←
       des que s'el foi, porque nom sei que é      ←
  
del, amigas, e se el coitad'é      ←
 20por mi com'eu por el, per bõa fé.      ←



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Nota geral:

Pois seu amigo partiu sem a ver e sem se despedir, a moça sabe que ele ia triste. Mas a tristeza é comum aos dois: também ela nunca mais conseguiu dormir, inquietando-se porque não sabe nada dele, nem ninguém lhe dá notícias.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
Ateúda atá finda
Finda
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1257, V 862

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1257

Cancioneiro da Vaticana - V 862


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas