Juião Bolseiro


 Nom perdi eu, meu amigo, des que me de vós parti,
 do meu coraçom gram coita, nem gram pesar, mais perdi
       quanto tempo, meu amigo,
       vós nom vivestes comigo.
  
5Nem perderam os olhos meus chorar nunca, nem eu mal,
des que vos vós daqui fostes, mais vedes que perdi al:
       quanto tempo, meu amigo,
       vós nom vivestes comigo.



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Nota geral:

Se a donzela nunca perdeu a tristeza, o desalento, o choro ou a dor desde que se separou do seu amigo, uma coisa ela perdeu: o tempo que não viveu perto dele.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
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Fontes manuscritas

B 1180, V 785

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1180

Cancioneiro da Vaticana - V 785


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas