| | | Juião Bolseiro |
| | | | Nas barcas novas foi-s'o meu amigo daqui, | | | | e vej'eu viir barcas e tenho que vem i, | | | | mia madre, o meu amigo. | | | | | Atendamos, ai madr', e sempre vos querrei bem, | | 5 | | ca vejo viir barcas e tenho que i vem, | | | | mia madre, o meu amigo. | | | | | Nom faç'eu desguisado, mia madr', em o cuidar, | | | | ca nom podia muito sem mi alhur morar, | | | | mia madre, o meu amigo. |
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| Nota geral: Se o seu amigo partiu nas barcas novas e a donzela vê ao longe barcas novas chegar, é muito possível, como diz à sua mãe, que também ele nelas venha. E assim pede à mãe para esperarem, a fim de o poderem confirmar. Mas parece-lhe uma suposição muito fundada, até porque sabe que o seu amigo não poderia viver muito tempo longe dela. A cantiga seguinte retoma este mesmo tema, agora na voz da mãe (embora as duas composições pareçam mais paralelas do que sequenciais).
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Nota geral
Descrição
Cantiga de Amigo Refrão Cobras singulares (Saber mais)
Fontes manuscritas
B 1168, V 774
Versões musicais
Originais
Desconhecidas
Contrafactum
Desconhecidas
Composição/Recriação moderna
Desconhecidas
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