Toponímia referida na cantiga:
  (linha 2)

João Servando


 Mia madre velida, e nom me guardedes      ←
 d'ir a Sam Servando, ca, se o fazedes,      ←
       morrerei d'amores.      ←
  
E nom me guardedes, se vós bem hajades,      ←
5d'ir a Sam Servando, ca, se me guardades,      ←
       morrerei d'amores.      ←
  
E, se me vós guardades d'atal perfia      ←
d'ir a Sam Servando fazer romaria,      ←
       morrerei d'amores.      ←
  
10E, se me vós guardades, eu bem volo digo,      ←
d'ir a Sam Servando veer meu amigo,      ←
       morrerei d'amores.      ←



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Nota geral:

A donzela pede à sua mãe que não a impeça de ir ter com o seu amigo à ermida de S. Servando ou morrerá de amor. Note-se o tom ao mesmo tempo terno e decidido que a donzela utiliza para contornar a perfia ou teimosia da mãe.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão e Paralelística
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1149, V 741

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1149

Cancioneiro da Vaticana - V 741


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

S. Servando       versão audio disponível

Versão de Fuxan os Ventos