Toponímia referida na cantiga:
  (linha 14)

João Servando


Ir-se quer o meu amigo,      ←
nom me sei eu del vingar,      ←
 e, pero mal está migo,      ←
 se me lh'eu ant'assanhar,      ←
5       quando m'el sanhuda vir,      ←
       nom s'ousará daquend'ir.      ←
  
Ir-se quer el daqui cedo      ←
por mi nom fazer companha,      ←
mais, pero que nom há medo      ←
10de lhi mal fazer mia sanha,      ←
       quando m'el sanhuda vir,      ←
       nom s'ousará daquend'ir.      ←
  
Foi el fazer noutro dia      ←
oraçom a Sam Servando      ←
15por s'ir já daqui sa via,      ←
mais, se m'eu for assanhando,      ←
       quando m'el sanhuda vir,      ←
       nom s'ousará daquend'ir.      ←



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Nota geral:

Pois o seu amigo quer partir (e já foi mesmo encomendar-se a S. Servando, como é dito na última estrofe), a donzela pensa que o melhor que tem a fazer para o impedir disso é mostrar-se zangada. E embora ele pense que não tem medo das zangas dela, quando a vir verdadeiramente zangada decerto que não ousará ir-se embora.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1143, V 735

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1143

Cancioneiro da Vaticana - V 735


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas