Toponímia referida na cantiga:
  (linha 1)

Bernal de Bonaval


Se veess'o meu amigo a Bonaval e me visse,      ←
 vedes como lh'eu diria, ante que m'eu del partisse:      ←
       "Se vos fordes, nom tardedes      ←
        tam muito como soedes;"      ←
5       diria-lh'eu: "Nom tardedes,      ←
       amigo, como soedes".      ←
  
Diria-lh'eu: "Meu amigo, se vós a mim muit'amades,      ←
fazede por mi atanto, que bõa ventura hajades:      ←
       se vos fordes, nom tardedes      ←
10       tam muito como soedes;"      ←
       diria-lh'eu: "Nom tardedes,      ←
       amigo, como soedes".      ←
  
 Que leda que eu seria, se veess'el falar migo,      ←
e, ao partir[-se] da fala, diria-lh'eu: "Meu amigo,      ←
15       se vos fordes, nom tardedes      ←
       tam muito como soedes;"      ←
       diria-lh'eu: "Nom tardedes,      ←
       amigo, como soedes".      ←



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Nota geral:

A donzela imagina o que diria a seu amigo na despedida, se ele viesse a Bonaval vê-la: que não tardasse em regressar, como costuma fazer.



Nota geral


Descrição

Cantiga de Amigo
Refrão
Cobras singulares
(Saber mais)


Fontes manuscritas

B 1139, V 730

Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1139

Cancioneiro da Vaticana - V 730


Versões musicais

Originais

Desconhecidas

Contrafactum

Desconhecidas

Composição/Recriação moderna

Desconhecidas