João Garcia de Guilhade Nacionalidade: Portuguesa Notas biográficas:
Trovador português, natural de Guilhade, lugar da freguesia de Milhazes (Barcelos), e documentado no segundo e terceiro quartéis do século XIII. A referência mais antiga que dele possuímos é a de um documento, datado de 1239, em que testemunha uma doação feita à Sé do Porto por D. Elvira Gonçalves de Toronho, na época já viúva do trovador D. Garcia Mendes d'Eixo. Deste facto depreende Resende de Oliveira1 que João Garcia de Guilhade deveria ser um dos cavaleiros ao serviço da importante linhagem dos Sousa, o que parece, de resto, confirmar-se pelo facto de o seu nome surgir ao lado do do conde D. Gonçalo Garcia de Sousa (filho de D. Elvira e também trovador) nas Inquirições de 1258. Referências 1 Oliveira, António Resende de (1994), Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV, Lisboa, Edições Colibri. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): A bõa dona por que eu trobava Cantiga de Amor A Dom Foam quer'eu gram mal Cantiga de Escárnio e maldizer A mia senhor já lh'eu muito neguei Cantiga de Amor Ai amigas, perdud'ham conhocer Cantiga de Amigo Ai dona fea, fostes-vos queixar Cantiga de Escárnio e maldizer Amigas, o meu amigo Cantiga de Amigo Amigas, que Deus vos valha, quando veer meu amigo Cantiga de Amigo Amigas, tamanha coita Cantiga de Amigo Amigos, nom poss'eu negar Cantiga de Amor Amigos, quero-vos dizer Cantiga de Amor Cada que vem o meu amig'aqui Cantiga de Amigo Chus mi tarda, mias donas, meu amigo Cantiga de Amigo Cuidou-s'Amor que logo me faria Cantiga de Amor Deus! Como se forom perder e matar Género incerto Diss', ai amigas, dom J'am Garcia Cantiga de Amigo Dom Foam disse que partir queria Cantiga de Escárnio e maldizer Dona Ouroana, pois já besta havedes Cantiga de Escárnio e maldizer Elvira López, aqui noutro dia Cantiga de Escárnio e maldizer Elvira López, que mal vos sabedes Cantiga de Escárnio e maldizer Esso mui pouco que hoj'eu falei Cantiga de Amor Estas donzelas que aqui demandam Cantiga de Amigo Estes meus olhos nunca perderám Cantiga de Amor Fez meu amigo gram pesar a mi Cantiga de Amigo Fez meu amigo, amigas, seu cantar Cantiga de Amigo - Foi-s'ora daqui sanhudo Cantiga de Amigo Fostes, amig', hoje vencer Cantiga de Amigo Gram sazom há que eu morrera já Cantiga de Amor - Lourenço jograr, hás mui gram sabor Tenção Lourenço, pois te quitas de rascar Escárnio e Maldizer Martim jograr, ai Dona Maria Cantiga de Escárnio e maldizer Martim jograr, que gram cousa Cantiga de Escárnio e maldizer Morr'o meu amigo d'amor Cantiga de Amigo - Muito te vejo, Lourenço, queixar Tenção Nunca [a]tam gram torto vi Cantiga de Escárnio e maldizer Ora quer Lourenço guarir Cantiga de Escárnio e maldizer Par Deus, amigas, já me nom quer bem Cantiga de Amigo Par Deus, infançom, queredes perder Cantiga de Escárnio e maldizer Par Deus, Lourenço, mui desaguisadas Cantiga de Escárnio e maldizer Per bõa fé, meu amigo Cantiga de Amigo Por Deus, amigas, que será, Cantiga de Amigo Quantos ham gram coita d'amor Cantiga de Amor Que muitos me preguntarám Cantiga de Amor Queixei-m'eu destes olhos meus Cantiga de Amor Quer'eu, amigas, o mundo loar Cantiga de Amigo Sanhud'and[ad]es, amigo Cantiga de Amigo Se m'ora Deus gram bem fazer quisesse Cantiga de Amor - Senhor, veedes-me morrer Cantiga de Amor Treides todas, ai amigas, comigo Cantiga de Amigo U m'eu parti d'u m'eu parti Cantiga de Amor Um cavalo nom comeu Cantiga de Escárnio e maldizer Veestes-me, amigas, rogar Cantiga de Amigo Vi eu estar noutro dia Escárnio e Maldizer Vi hoj'eu donas mui bem parecer Cantiga de Amor Vistes, mias donas: quando noutro dia Cantiga de Amigo |