Fernão Gonçalves de Seabra Nacionalidade: Portuguesa Notas biográficas: Trovador que terá pertencido a uma linhagem de origem leonesa (da região de Senabria, na fronteira da Galiza e Portugal), como supunha D. Carolina Michaëlis1, mas que terá passado a Portugal, sendo eventualmente vassalo do senhor de Bragança, D. Fernão Fernandes. Resende de Oliveira2 localizou, de facto, uma linhagem de cavaleiros com este apelido em Trás-os-Montes, um dos quais, Fernão Gonçalves de Seabra, que poderá ser o trovador, possuía bens em Vinhais. Terá vivido na segunda metade do século XIII e é igualmente possível que fosse familiar de D. Teresa Fernandes de Seabra, senhora que, após ter sido amante de Afonso III, casou com o alcaide de Santarém, Martim Dade. Referências 1 Vasconcelos, Carolina Michaëlis de (1990), Cancioneiro da Ajuda, vol. II, Lisboa, Imprensa nacional - Casa da Moeda (reimpressão da edição de Halle, 1904), p. 393. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): A mia senhor atanto lhe farei: Cantiga de Amor De mort'é o mal que me vem Cantiga de Amor Des que vos eu vi, mia senhor, me vem Cantiga de Amor Gradesc'a Deus que me vejo morrer Cantiga de Amor Gram coita sofr'e vou-a negando Cantiga de Amor Moir'eu por vós, mia senhor, e bem sei Cantiga de Amor Muitos me preguntam, per bõa fé Cantiga de Amor Muitos vej'eu que, com mêngua de sem Cantiga de Amor Neguei mia coita des ũa sazom Cantiga de Amor Nostro Senhor! quem m'hoj'a mim guisasse Cantiga de Amor Pero que eu meu amigo roguei Cantiga de Amigo Pois houvi o mal que eu sofro, punhei Cantiga de Amor Por nom saberem qual bem desejei Cantiga de Amor Sazom sei ora, fremosa mia senhor Cantiga de Amor Se hei coita, muito a nego bem Cantiga de Amor Autoria duvidosa: A dona que eu vi por meu Cantiga de Amor |