Pero de Armea Nacionalidade: Galega Notas biográficas: Jogral galego, certamente originário da povoação de Armea, próximo de Betanzos, no norte da Galiza, ativo por meados do século XIII. É possível que a fase inicial da sua atividade se tenha processado na Galiza, eventualmente no círculo do magnate D. Rodrigo Gomes de Trastâmara, como refere Resende de Oliveira (retomando López Ferreiro)1. Mas terá acompanhado também, seguramente, a corte castelhana de Afonso X (infante ou rei), como se depreende das referências toponímicas presentes nas suas cantigas. Referências 1 Oliveira, António Resende de (1994), Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV, Lisboa, Edições Colibri, p. 411. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): A maior coita que Deus quis fazer Cantiga de Amor A vós fez Deus, fremosa mia senhor Cantiga de Amor Amiga, grand'engan'houv'a prender Cantiga de Amigo - Amigo, mando-vos migo falar Cantiga de Amigo Com gram coita sol nom posso dormir Cantiga de Amor Cuidades vós que mi faz a mi Deus Cantiga de Amor Dê'lo dia 'm que m'eu quitei Cantiga de Amor Donzela, quem quer entenderia Cantiga de Escárnio e maldizer Em grave dia me fez Deus nacer Cantiga de Amor Meus amigos, quero-vos eu dizer Cantiga de Amor Mia senhor, por Nostro Senhor Cantiga de Amor Mias amigas, quero-m'eu des aqui Cantiga de Amigo Muitos me vêm preguntar Cantiga de Amor Ora vos podess'eu dizer Cantiga de Amor Sej'eu fremosa com mui gram pesar Cantiga de Amigo Senhor fremosa, des aquel dia Cantiga de Amor Senhor fremosa, nom pod'hom'osmar Cantiga de Amor Senhor, vej'eu que havedes sabor Cantiga de Amor |