Martim de Caldas Nacionalidade: Galega? Notas biográficas: Muito embora o topónimo Caldas seja comum à Galiza e a Portugal, atendendo à colocação das composições deste autor nos apógrafos italianos, é possível que se trate de um jogral galego, cuja atividade se teria desenrolado por meados ou finais do século XIII. Segundo Resende de Oliveira1, um Martim Pais de Caldas é referido nas Inquirições de 1258, no julgado de Penafiel de Bastuço (Barcelos). Não temos, no entanto, qualquer outro dado que nos permita identificá-lo com o jogral. Já no que toca à Galiza, Ron Fernández2 descobriu recentemente (2018) no Tombo C1 da Catedral de Santiago, num documento datado de 1256 e num outro de 1264, um Martin Pelagii de Caldis que crê poder ser este mesmo jogral. É possível ainda, como sugere Souto Cabo3, que fosse natural de Caldas de Reis, vila galega situada no vale do rio Úmia, numa zona já adjacente à península do Salnês. Referências 1 Oliveira, António Resende de (1994), Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV, Lisboa, Edições Colibri. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): Ai meu amig'e lume destes meus Cantiga de Amigo Foi-s'um dia meu amigo daqui Cantiga de Amigo Madr'e senhor, leixade-m'ir veer Cantiga de Amigo Mandad'hei migo qual eu desejei Cantiga de Amigo Nostro Senhor, e como poderei Cantiga de Amigo Per quaes novas hoj'eu aprendi Cantiga de Amigo Vedes qual preit'eu querria trager Cantiga de Amigo |