Anónimo 3
Trovador medieval

Não são conhecidas cantigas deste autor.


Nacionalidade: Incerta

Notas biográficas:

Autor desconhecido. No Cancioneiro da Ajuda, único manuscrito que no-la transmitiu, esta cantiga (A 185) aparece precedida por uma iluminura e com o restante espaço em branco. O folio seguinte é novamente encimado por uma iluminura. Significa isto que a cantiga será da autoria de um trovador bem determinado, cujo nome, infelizmente, desconhecemos, já que este cancioneiro não indica os nomes dos autores. Resende de Oliveira1, partindo da sequência de autores que comparecem na secção das cantigas de amigo dos apógrafos italianos, sugere como hipótese a sua atribuição ao trovador Estêvão Travanca. Acrescente-se, no entanto, que na referida sequência, quem parece ocupar efetivamente o lugar deste anónimo de A, é o trovador Estêvão Raimondo, e que são sobretudo razões cronológicas que estão na base da sugestão do investigador de Coimbra. Sendo certo, no entanto, que algumas dúvidas subsistem quanto à biografia de Raimondo, a identificação mais exata deste anónimo é difícil.


Referências

1 Oliveira, António Resende de (1994), Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV, Lisboa, Edições Colibri.

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Cantigas (por ordem alfabética):

Não há cantigas disponíveis.


Autoria duvidosa:


Pois m'em tal coita tem amor
Cantiga de Amor