Afonso Anes do Cotom Nacionalidade: Galega Notas biográficas:
Excetuando a sua provável naturalidade galega (talvez de Negreira, povoação próxima de Santiago de Compostela, onde existia o paço do Cotom), não temos praticamente nenhuns dados sobre este autor, cuja época principal de atividade, tendo em conta as suas cantigas, parece ser a década de 1240. Integrando certamente o círculo do Infante Afonso (futuro Afonso X), como comprovam as mesmas composições, seria eventualmente um cavaleiro da pequena nobreza, como parece depreender-se de uma tenção que mantém com Pero da Ponte, na qual o assunto em cima da mesa é o pagamento (em roupas) que este último se sente no direito de lhe exigir. Referências 1 Souto Cabo, José António (2012), "En Santiago, seend’ albergado en mia pousada. Nótulas trovadorescas compostelanas", in Verba, 39. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): A ũa velha quisera trobar Escárnio e Maldizer A mim dam preç', e nom é desguisado Escárnio e Maldizer Abadessa, oí dizer Escárnio e Maldizer - Ai meu amig'e meu lum'e meu bem Cantiga de Amigo As mias jornadas vedes quaes som Escárnio e Maldizer Bem me cuidei eu, Maria Garcia Escárnio e Maldizer Covilheira velha, se vos fezesse Escárnio e Maldizer Fernam Gil ham aqui ameaçado Escárnio e Maldizer Foi Dom Fagundo um dia convidar Escárnio e Maldizer Mari'Mateu, ir-me quer'eu daquém Escárnio e Maldizer Meestre Nicolás, a meu cuidar Escárnio e Maldizer Orraca López vi doente um dia Escárnio e Maldizer Paai Rengel e outros dous romeus Escárnio e Maldizer - Pero da Pont', e[m] um vosso cantar Tenção - Pero da Ponte, ou eu nom vejo bem Tenção Se gradoedes, amigo Cantiga de Amigo Sueir'Eanes, um vosso cantar Escárnio e Maldizer Traj'agora Marinha Sabugal Escárnio e Maldizer Veerom-m'agora dizer Escárnio e Maldizer Autoria duvidosa: A gram dereito lazerei Cantiga de Amor [...] E pero Deus há gram poder Escárnio e Maldizer Marinha, ende folegares Escárnio e Maldizer Quando se foi meu amigo Cantiga de Amigo |