Pedro Amigo de Sevilha Nacionalidade: Galega? Notas biográficas:
Autor cuja atividade se desenvolveu indiscutivelmente junto da corte de Afonso X, como nos comprovam as suas cantigas, mas cuja identificação tem sido objeto de alguma discussão entre os especialistas, devido ao facto de estarem documentados vários homónimos na época. O seu nome situa-o em Sevilha, mas provavelmente, e ao contrário do que é habitual, não indicará a sua naturalidade, mas apenas o lugar onde se terá fixado. Na verdade, é possível que fosse galego, naturalidade certa de um dos homónimos referidos, um Pedro Amigo, clérigo de Santo Tirso de Ambroa (Corunha), atestado entre 1238 e 1275. Um (outro) homónimo está, por sua vez, documentado, entre 1288 e 1302, como cónego de Salamanca e Oviedo. A identificação torna-se ainda mais difícil por, em ambos os casos, a documentação atestar relações com jograis (no primeiro caso, com Pero Garcia de Ambroa, entre outros, no segundo, com um Pero Louçano, a quem o clérigo deixa a sua viola em testamento). Referências 1 Oliveira, António Resende de (1994), Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV, Lisboa, Edições Colibri, pp. 405-406. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): - Ai, Pedr'Amigo, vós que vos teedes Tenção Amiga, muit'amigos som Cantiga de Amigo - Amiga, vistes amigo Cantiga de Amigo - Amiga, voss' amigo vi falar Cantiga de Amigo Coitado vivo mais de quantos som Cantiga de Amor Disserom-vos, meu amigo Cantiga de Amigo - Dizede, madre, por que me metestes Cantiga de Amigo Dom Estêvam, oí por vós dizer Cantiga de Escárnio e maldizer Dom Foão, em gram cordura Cantiga de Escárnio e maldizer Elvir', a capa velha dest'aqui Cantiga de Escárnio e maldizer Joam Baveca e Pero d'Ambrõa Cantiga de Escárnio e maldizer Lourenço nom mi quer creer Cantiga de Escárnio e maldizer Maior Garcia vi tam pobr'ogano Cantiga de Escárnio e maldizer Maria Balteira, que se queria Cantiga de Escárnio e maldizer Marinha Mejouchi, Pero d'Ambroa Cantiga de Escárnio e maldizer Meu Senhor Deus, pois me tam muit'amar Cantiga de Amor Meus amigos, tam desaventurado Cantiga de Escárnio e maldizer Moir', amiga, desejando Cantiga de Amigo Moitos s'enfingem que ham gaanhado Cantiga de Escárnio e maldizer Nom sei no mundo outro homem tam coitado Cantiga de Escárnio e maldizer - Par Deus, amiga, podedes saber Cantiga de Amigo Pediu hoj'um ric'home Cantiga de Escárnio e maldizer - Pedr'Amigo, quer'ora ũa rem Tenção - Pedr'Amigo, quero de vós saber Tenção Per'Ordónhez, torp'e desembrado Cantiga de Escárnio e maldizer Pero d'Ambroa, tal senhor havedes Cantiga de Escárnio e maldizer - Por meu amig', amiga, preguntar- Cantiga de Amigo Quand'eu um dia fui em Compostela Pastorela Quand'eu vi a dona que nom cuidava Cantiga de Amor Quem mi ora quisesse cruzar Cantiga de Escárnio e maldizer Quer'eu gram bem a mia senhor Cantiga de Escárnio e maldizer Sei bem que quantos eno mund'amarom Cantiga de Amor Sei eu, donas, que nom quer tam gram bem Cantiga de Amigo Um bispo diz aqui, por si Cantiga de Escárnio e maldizer Um cantar novo d'amigo Cantiga de Amigo Um cavaleiro, fi'de clerigom Cantiga de Escárnio e maldizer Autoria duvidosa: O meu amigo, que mi gram bem quer Cantiga de Amigo |