Afonso X Nacionalidade: Castelhana Notas biográficas:
Filho de Fernando III de Castela e de Beatriz da Suábia (neta do imperador Frederico Barba Ruiva), D. Afonso nasceu em Toledo, a 23 de Novembro de 12211. Criado pelo mordomo-mor de sua avó, a influente rainha Berenguela, a partir de 1240 o infante Afonso começa a ter um papel política e militarmente ativo, sendo sucessivamente nomeado alferes-mor (1242), tenente de Salamanca (1243) e tenente de Leão (1246). Nesses anos participa em importantes campanhas militares da chamada Reconquista da Andaluzia, particularmente a que termina com a conquista de Múrcia (1243) e também a que conduz à tomada de Jaén (1246). Nos finais deste último ano e inícios do seguinte, e respondendo ao apelo do rei D. Sancho II, deposto pelo Papa no ano anterior, intervém na guerra civil portuguesa, entrando militarmente em Portugal (pela Beira e até às imediações de Santarém), intervenção essa que, até por não ter o apoio de seu pai Fernando III, não impede a derrota de D. Sancho e a subida ao trono de seu irmão, Afonso III. No seu regresso a Castela, aliás, o rei português deposto acompanha-o até Toledo, onde acabará por morrer pouco depois (1248). De Toledo, o infante Afonso dirige-se imediatamente para Sevilha, participando na conquista da cidade (1248), cidade na qual será coroado após a morte de seu pai, em 1252. A Sevilha, de resto, dará Afonso X uma nítida preferência ao longo do seu reinado, elegendo-a como um dos espaços centrais da sua corte. E será ainda em Sevilha que acabará por morrer, em 1284. Referências 1 González Jiménez, Manuel (1999), Alfonso X, Burgos, Editorial La Olmeda, 2ª Ed.. |
Ler todas as cantigas (por ordem dos cancioneiros) Cantigas (por ordem alfabética): Achei Sanch' [E]anes encavalgada Escárnio e Maldizer Ansur Moniz, muit'houve gram pesar Escárnio e Maldizer Ao daiam de Cález eu achei Escárnio e Maldizer Bem sabia eu, mia senhor Cantiga de Amor Cirola vi [eu] andar-se queixando Escárnio e Maldizer Com'eu em dia de Páscoa querria bem comer Escárnio e Maldizer De grado querria ora saber Escárnio e Maldizer (Deus te salve, Gloriosa) Cantiga de Loor Direi-vos eu d'um ric'home Escárnio e Maldizer Dom Airas, pois me rogades Escárnio e Maldizer Dom Foão, quand'ogan'aqui chegou Escárnio e Maldizer Dom Gonçalo, pois queredes ir daqui pera Sevilha Escárnio e Maldizer Dom Meendo, Dom Meendo Escárnio e Maldizer Dom Meendo, vós veestes Escárnio e Maldizer Dom Rodrigo, moordomo, que bem pôs a 'l-rei a mesa Escárnio e Maldizer Domingas Eanes houve sa baralha Escárnio e Maldizer (Falar quer'eu da Senhor bem cousida) Cantiga de Loor Falavam duas irmanas, estand'ante sa tia, Escárnio e Maldizer Fui eu poer a mão noutro di- Escárnio e Maldizer Joam Rodriguiz foi desmar a Balteira Escárnio e Maldizer Joam Rodriguiz, vejo-vos queixar Escárnio e Maldizer [Maria Pérez vi muit'assanhada,] Escárnio e Maldizer Med'hei do pertigueiro que tem Deça Escárnio e Maldizer Mester havia Dom Gil Escárnio e Maldizer Nom me posso pagar tanto Sirventês moral Nom quer'eu donzela fea Escárnio e Maldizer O genete Escárnio e Maldizer O que da guerra levou cavaleiros Escárnio e Maldizer O que foi passar a serra Escárnio e Maldizer Par Deus, senhor Cantiga de Amor Penhoremos o daiam Escárnio e Maldizer Pero da Pont'há feito gram pecado Escárnio e Maldizer Pero da Ponte, paro-vos sinal Escárnio e Maldizer Pero que hei ora mêngua de companha Escárnio e Maldizer Pois que m'hei ora d'alongar Cantiga de Amor Quero-vos ora mui bem conselhar Escárnio e Maldizer - Rei D. Afonso, se Deus vos perdom Tenção Se me graça fezesse este Papa de Roma! Escárnio e Maldizer - Sénher, ad-ars ie'us venh querer Tenção Senhor, justiça viimos pedir Escárnio e Maldizer Tanto sei de vós, ric'homem: pois fordes na alcaria Escárnio e Maldizer - Ũa pregunta quer'a 'l-rei fazer Tenção - Ũa pregunta vos quero fazer Tenção Vi um coteife de mui gram granhom Escárnio e Maldizer Autoria duvidosa: Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado Cantiga de Amigo |