Anónimo 4
Trovador medieval


Nacionalidade: Incerta

Notas biográficas:

Autor desconhecido mas cuja obra é perfeitamente identificável no Cancioneiro da Ajuda. Na verdade, neste cancioneiro, único manuscrito que no-las transmitiu, as suas dez cantigas (A 267-276) aparecem precedidas por um espaço reservado para uma iluminura e seguidas por um espaço em branco. Significa isto que a série será da autoria de um trovador bem determinado, cujo nome, infelizmente, desconhecemos. Resende de Oliveira1, partindo da sequência de autores que comparecem na secção das cantigas de amigo dos apógrafos italianos, sugere como hipótese a sua atribuição a Vasco Peres Pardal.
Recentemente (2018) Rios Milhám2 argumenta que se tratará de Gonçalo Anes do Vinhal


Referências

1 Oliveira, António Resende de (1994), Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV, Lisboa, Edições Colibri.

2 Ríos Milhám, José, Lírica trovadoresca em língua portuguesa. Exercícios ecdóticos (3) , 59.
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Cantigas (por ordem alfabética):


A Deus gradesco, mia senhor
Cantiga de Amor

Des hojemais me quer'eu, mia senhor
Cantiga de Amor

Dizedes vós, senhor, que vosso mal
Cantiga de Amor

Mia senhor, quantos eno mundo som
Cantiga de Amor

Ora poss'eu com verdade dizer
Cantiga de Amor

[Nostro Senhor] me guisou de viver
Cantiga de Amor

Senhor fremosa, já nunca será
Cantiga de Amor

Senhor fremosa, já perdi o sem
Cantiga de Amor

Senhor fremosa, queria saber
Cantiga de Amor

Tam muito mal me vem d'amar
Cantiga de Amor