Apresentação


1. O que pode encontrar neste site?


A presente base de dados disponibiliza, aos investigadores e ao público em geral, a totalidade das cantigas medievais presentes nos cancioneiros galego-portugueses, as respetivas imagens dos manuscritos e ainda a música (quer a medieval, quer as versões ou composições originais contemporâneas que tomam como ponto de partida os textos das cantigas medievais). A base inclui ainda informação sucinta sobre todos os autores nela incluídos, sobre as personagens e lugares referidos nas cantigas, bem como a “Arte de Trovar”, o pequeno tratado de poética trovadoresca que abre o Cancioneiro da Biblioteca Nacional.

O texto editado das cantigas dá ainda acesso a um conjunto de informações destinadas a facilitar quer a sua leitura, quer o seu enquadramento histórico (glossário, notas explicativas de versos, toponímia, antroponímia, notas gerais). E fornece igualmente informação de base sobre alguns dos seus aspetos formais. Em cada cantiga, o texto editado pode ainda ser confrontado com o texto manuscrito que transcreve, disponibilizando a base igualmente um conjunto de notas justificativas das leituras proposta (notas de leitura).

No que diz respeito às imagens, a base permite ainda a leitura sequencial dos fólios dos cancioneiros, bem como a visualização independente das iluminuras contidas na Cancioneiro da Ajuda.
No que diz respeito à música, a base dá acesso quer a ficheiros áudio, quer a pautas (em ambos os casos, sempre que disponíveis), incluindo ainda informação sucinta sobre autores e intérpretes.

A base de dados permite ainda pesquisas múltiplas, algumas delas ainda em fase de desenvolvimento.

Os textos contidos na base estão escritos segundo as normas do novo Acordo Ortográfico

A presente base de dados é resultante do projeto Littera, edição, atualização e preservação do património literário medieval português, projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/ELT/69985/2006), e sediado no Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O período financiado do projeto decorreu de outubro de 2007 a Outubro de 2010. A equipa contou ainda com a colaboração da Biblioteca Nacional de Portugal no que toca às imagens do Cancioneiro da Ajuda e do Cancioneiro da Biblioteca Nacional.

 

2. Equipa


Equipa científica

Graça Videira Lopes (responsável)
Manuel Pedro Ferreira (responsável pela área da música)
Nuno Júdice

Bolseiros e colaboradores

Pedro Madeira
Vera Lopes Inácio Cordeniz
Ana Raquel Baião Roque
Diogo Fernandes
Cláudio Neto
Alexandra Antunes


Equipa técnica:

Pedro Diniz de Sousa (responsável informático, base de dados, programação web)
Paula Neves (design)


Agradecimentos

A equipa agradece muito particularmente ao Prof. José Camões, do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a pronta permissão para utilizarmos nesta BD algumas das soluções gráficas de edição que a sua equipa desenvolveu no âmbito do projeto online Teatro de autores portugueses do século XVI. A equipa agradece ainda a todos os autores e músicos que, de forma pronta e muitas vezes estusiástica, acederam a disponibilizar o seus trabalhos para a construção deste site.


 

3. Critérios


O objetivo desta base de dados é o de colocar à disposição do público em geral, e também do público mais especializado, a totalidade dos textos que nos foram transmitidos pelos cancioneiros medievais galego-Portugueses, de uma forma rigorosa mas acessível. Guiámo-nos, para isso, pelos seguintes critérios:


3. 1. Textos incluídos nesta base de dados

No estado atual, a base de dados inclui

- a totalidade das cantigas medievais galego-portuguesas profanas (cerca de 1680) que nos foram transmitidas pelas três grandes recolhas trovadorescas, o Cancioneiro da Ajuda (A), o Cancioneiro da Biblioteca Nacional (B) e o Cancioneiro da Biblioteca Vaticana (V).

- a designada “Arte de Trovar”, pequeno tratado sobre a arte trovadoresca galego-portuguesa, de autoria desconhecida, transcrito no início do Cancioneiro da Biblioteca Nacional.

- as duas Cantigas de Santa Maria, de autoria de Afonso X, incluídas, por motivos desconhecidos, ainda em B (e apenas neste cancioneiro). Dado não fazerem parte integrante da lírica profana galego-portuguesa, o incipit destas duas cantigas surge sempre entre parêntesis.

- as composições habitualmente designadas como “espúrias”, ou seja, as 12 ou 13 composições mais tardias, acrescentadas aos manuscritos medievais em época posterior à sua feitura e que os apógrafos italianos igualmente transcrevem. Dado não fazerem parte da lírica profana galego-portuguesa, o incipit destas cantigas surge sempre entre parêntesis. Pelos mesmos motivos, na lista geral de autores, o nome dos autores destas cantigas surge entre parêntesis reto.


3. 2. Critérios de fixação e de edição dos textos

O texto editado de todas as cantigas e também da Arte de Trovar é apresentado em edição própria, feita a partir da leitura direta desses textos nos manuscritos que os transmitem. Para esta edição, levámos em conta, no entanto, as anteriores leituras de numerosos especialistas, quer as mais clássicas ou gerais, como as de Carolina Michaëlis, Henry Lang, Oskar Nobiling, José Joaquim Nunes ou Rodrigues Lapa, quer as mais recentes, seja por género (como é o caso das 500 Cantigas d'Amigo de Rip Cohen), sejam as propostas nas edições monográficas de cada autor, ou nas edições antológicas com edição de texto, publicadas até ao momento (e sempre que a elas tivemos acesso). Assinalamos, em geral, em nota, o contributo, por vezes precioso, de cada um, quer no que toca ao esclarecimento de passos problemáticos, quer a informações suplementares de todo o tipo.

De qualquer forma, dadas as dificuldades de edição que os manuscritos apresentam em muitos passos, a leitura que por vezes se apresenta não pode deixar de ter um caráter conjetural, facto sempre assinalado com uma nota de leitura, na qual incluímos geralmente uma transcrição paleográfica do passo em questão (de momento, meramente indicativa, já que, por limitações técnicas, esta transcrição não inclui alguns dos símbolos habitualmente usados na transcrição da grafia medieval). O acesso à imagem do manuscrito permitirá, no entanto, ao leitor conferir a todo o momento a nossa proposta de leitura com a lição original apresentada pelos códices.

No que diz respeito às lacunas dos manuscritos, assinalamos os segmentos em falta com o sinal habitual […………]. Esta opção, sempre seguida nas lacunas que afetam dois ou mais versos de uma cantiga, sofre, no entanto, algumas exceções no que diz respeito às lacunas que atingem apenas um verso ou um segmento de verso, lacunas essas que os grandes editores, até recentemente, habitualmente reconstituíam. Assim, no caso em que essas reconstituições parecem inevitáveis ou muito verosímeis, optámos por mantê-las (assinalando, em nota, o seu autor). No caso de reconstituições mais problemáticas, optámos, em geral, por transcrevê-las apenas em nota.

Nos dois ou três casos em que uma cantiga surge em dois manuscritos com variantes muito significativas, optámos por editar autonomamente as duas variantes, apresentando uma delas em nota.

Nos vários casos em que autoria de uma cantiga é duvidosa ou subsistem razoáveis dúvidas quanto à sua autoria, são sempre indicados os nomes dos seus dois mais prováveis autores (na forma X ou Y), acompanhados de uma nota explicativa, onde essa autoria é discutida.

RUBRICAS: Numerosas cantigas de escárnio e maldizer vêm, nos manuscritos, acompanhadas de pequenas rubricas explicativas (cujo autor ou autores desconhecemos). Se bem que, nos manuscritos, estas rubricas sejam transcritas, nuns casos antes, noutros casos depois do texto da cantiga a que se referem, dado elas serem, em geral, fundamentais para a sua compreensão, editamo-las, em itálico, sempre a anteceder a referida cantiga.

De resto, acrescente-se ainda, de forma mais geral, que, dadas as características desta edição eletrónica, pequenas correções de pormenor ou mesmo revisões e modificações quer das leituras ou interpretações propostas para as cantigas, quer de todos os restantes dados incluídos nesta base, serão sempre possíveis a qualquer momento. Excetuando a correção de pequenas gralhas ou de lapsos, todas as alterações ou todos dados novos que nela forem sendo introduzidos serão sempre devidamente assinalados (na secção "Atualizações recentes").


3. 3. Critérios ortográficos

Carecendo a ortografia medieval de regras rígidas, tanto no que diz respeito à grafia, como no que diz respeito à segmentação ou junção de sílabas, procedemos, como habitualmente, à normalização ortográfica dos textos, segundo a norma do Português atual (na grafia decorrente do Novo Acordo Ortográfico), e tendo como critério geral a não alteração vocabular e fonética do que podemos pressupor ser a língua falada na época.

Na transcrição dos textos, seguimos, pois, os seguintes critérios específicos:

  • desenvolvemos todas abreviaturas dos manuscritos
  • de acordo com o sentido, separamos os vocábulos que aparecem conglomerados e unimos os elementos das palavras que os manuscritos segmentam. Mantemos, no entanto, a grafia segmentada quando ela corresponde a valores semânticos específicos diferentes dos atuais, como é o caso de por en (por isso). Mantemos igualmente as formas aglutinadas com o artigo definido, como tôdolos ou mailo
  • regularizamos o emprego das maiúsculas segundo a norma atual
  • suprimimos o h não etimológico, em posição inicial (hi>i, hirei>irei) e em posição intervocálica (Johan>Joam). Ao mesmo tempo, uniformizamos e generalizamos o uso do h mudo etimológico, que não tem interferência fonética e facilita a leitura atual (omem>homem, aver>haver). Este alargamento resulta por vezes bizarro em formas como, por exemplo, on>hom, já que casos há em que o uso deste termo parece assemelhar-se ao sentido pronominal indefinido (como o do francês on, alguém). Mas, para além de algumas ocorrências do uso do h nos manuscritos justificarem a normalização, não fazia sentido uma uniformização parcial e subjetiva.
  • transcrevemos todos os sons nasais finais segundo a norma portuguesa, como vogal seguida de m (bẽ, ben>bem, nõ, non>nom, etc.). Seguimos também a norma atual para as nasais não finais (senpre>sempre, cãtar>cantar). Mantemos, no entanto, o n final na forma pronominal arcaica en (isso, por isso), de forma a diferenciá-la da preposição em. Sendo certo que, muito provavelmente, a sua pronúncia seria aberta (én), mas dado que a mesma abertura da vogal ocorreria em inúmeras outras formas vocálicas, hoje fechadas (bém, qué), optámos, no caso deste pronome, pela grafia que corresponde à do atual pronome francês en, o que talvez facilite a leitura (pelo menos a dos leitores que sabem esta língua).
    De resto, a opção pelo m final como marca de nasalização dificulta a transcrição do desenvolvimento do n que ocorria frequentemente em terminações nasais seguidas de vogal (non o >non_o, ben o> ben_o), motivo pelo qual o mantivemos nesses casos, mas seguido de apóstrofe (nõn’o, ben’o), opção que nos parece mais legível para um leitor atual do que a da forma aglutinada (nõno). A mesma regra quanto ao uso do apóstrofe seguimos para algumas formas que, nos manuscritos, surgem aglutinadas (queno>quen’o). Conservamos aglutinadas, no entanto, as combinações eno, no e na, que já no século XIII não se separavam. Ainda sobre as vogais nasais, mantemos a variação presente nos manuscritos, por vezes numa mesma cantiga, entre formas nasalizadas e desnasalizadas (bõa, boa).
  • transcrevemos o u, i e y em situação consonântica como v ou j (ui>vi, ia>já, oye>hoje).
  • transcrevemos o j e y vocálicos, bem como o h em situação de semi-vogal, como i (mjn>mim, mays>mais, mha>mia),
  • uniformizamos, segundo a norma portuguesa atual, os sons lh e nh
  • ligamos por hífen os pronomes mesoclíticos às formas verbais de que dependem, os pronomes duplos onde se dá a apócope do s do primeiro (vo-lo) e também o artigo el à palavra rei.
  • conservamos as vogais duplas sempre que a sua pronúncia, atestada pela métrica, era efetiva (maa, seer), mas usamos as vogais simples sempre que isso não tem interferência métrica. Grafamos as formas teem ou veem (verbo vir) segundo a norma atual (têm, vêm), uma vez que a grafia atual não altera o seu valor silábico. Dadas as dificuldades técnicas de transcrição das vogais duplas nasais, que nos manuscritos aparecem muitas com um traço superior contínuo sobre as duas vogais, utilizamos o til apenas na primeira vogal.
  • eliminamos as consoantes duplas, mantendo-as apenas nos casos com valor fonológico decorrente da norma portuguesa (ss, rr).
  • adaptamos a grafia de todas as sibilantes (s, z, ss, ç) segundo o uso moderno (çapato> sapato), o mesmo acontecendo com o f e g. Conservamo-las, no entanto, nos casos de usos duvidosos, onde poderão ter valor fonológico específico (mezquinho/mesquinho, Lixboa>Lisboa, fix/fiz). Conservamos igualmente o z final nos apelidos que o indicam (Fernándiz, Pérez), já que, dada a variedade de nacionalidades das personagens referidas nas cantigas, a sua uniformização segundo a norma de uma das línguas ibéricas não parece defensável. Esta última regra sofre, no entanto, uma exceção no que diz respeito aos nomes de todos os autores que integram a base de dados, nomes que, enquanto autores, uniformizamos segundo a norma portuguesa.
  • eliminamos os elementos e grupos consonânticos latinizantes, que parecem fonologicamente irrelevantes (absconder>asconder, et>e, sancta>santa), ou que correspondem a grafias arcaizantes, como é o caso do n intervocálico com valor de nasalidade (bona>bõa). Mas mantemos formas que, em certas cantigas de amigo, parecem deliberadamente arcaizantes, como louçana, irmana ou pino.
  • usamos o apóstrofe para representar elisão. Nos casos de elisão vocálica, mantemos geralmente a correspondente consoante final (faç’en, amig’eu, vosc’e)
  • resolvemos todos os outros casos particulares de normalização ortográfica seguindo os mesmos critérios.

  • acentuamos segundo as normas do português atual, mas sempre tendo em conta o que podemos pensar ter sido a pronúncia primitiva.
  • seguimos os critérios modernos de pontuação, utilizando-a sobretudo como forma de clarificar a leitura; nesse sentido, fomos parcos nos sinais com marcado caráter interpretativo (como o ponto de exclamação, por exemplo). Nos vários casos de equívocos sintáticos (duplos sentidos que jogam com as pausas), o leitor encontra assinalada, nas notas, a precariedade da pontuação proposta.


3. 4. Critérios referentes à música

Procurámos fazer um levantamento abrangente das versões musicais de textos galego-portugueses medievais de tema profano, realizadas até à data de fecho do projeto. Incluímos versões de qualquer época, origem ou género musical, publicadas ou inéditas, gravadas ou escritas. Assim, para além das treze melodias originais que chegaram até nós (por vezes em estado fragmentário), foram tidas em conta as reconstruções modernas baseadas em outras melodias medievais (contrafacta), as recriações modernas em estilo medieval e as obras musicais de composição livre. Se às vezes é fácil distinguir uma melodia neo-medieval ("recriação" historicamente informada) de uma composição musical moderna, noutros casos a fronteira entre o intuito historicista e a invenção livre é mais porosa e ambígua, pelo que optámos por fazer confluir ambas as categorias num só quadro, fazendo-se a identificação da abordagem neo-medieval, quando inequívoca, apenas em nota. De resto, tendo sido o primeiro levantamento deste tipo, os resultados são necessariamente incompletos, mas passíveis de ser acrescentados se novas informações ou acesso a novos materiais o justificarem.

A partir do levantamento efetuado, procurámos reunir os materiais publicamente disponíveis (pautas musicais, gravações), fazer o seu tratamento técnico (digitalização, conversão em formato mp3) e obter junto de autores, curadores e intérpretes outros materiais e autorização para a sua publicação em linha. Estes objetivos nem sempre foram atingidos. Havendo limitações legais à divulgação de obras sujeitas a direitos de autor ou direitos conexos, de algumas delas apresentamos somente a primeira página (no caso das pautas) ou os momentos iniciais (no caso de ficheiros áudio). Nos casos em que temos notícia de composições modernas sobre textos de cantigas, mas não nos foi possível identificar os textos, a referência a essas composições não pôde ser introduzida na base de dados.

No caso das cantigas de amigo de Martim Codax, a enorme quantidade de gravações musicais existentes levou-nos a limitar os ficheiros áudio a exemplos escolhidos, remetendo-se o usuário interessado em outras versões para a respetiva discografia em linha. Entre as transcrições musicais existentes, optámos por divulgar a edição de Higini Anglès (a mais influente entre 1958 e o início da década de 1980) e a única edição crítica publicada (de Manuel Pedro Ferreira), que tem aliás servido de ponto de partida para a maioria das atuações e gravações musicais posteriores a 1986.


3. 5. Critérios referentes às imagens

As imagens dos manuscritos disponibilizadas nesta base de dados têm as seguintes origens:

- Cancioneiro da Ajuda e Cancioneiro da Biblioteca Nacional: imagens cedidas pela Biblioteca Nacional de Portugal. As imagens do Cancioneiro da Ajuda resultam de novas fotografias digitais do códice, feitas especificamente para este projeto. Quanto ao Cancioneiro da Biblioteca Nacional, e uma vez que novas fotografias obrigariam a uma intervenção de fundo no códice, com separação dos seus cadernos, as imagens apresentadas resultam do tratamento digital, pela BNP, dos negativos originais das fotografias feitas para a edição facsimilada deste Cancioneiro (Lisboa, BN/ Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1982). A equipa do Projecto Littera agradece à BNP, e nomeadamente à sua subdiretora geral à época, Drª Maria Inês Cordeiro (atual diretora), o empenho e a disponibilidade sempre demonstrados ao longo deste trabalho.

- Cancioneiro da Vaticana: uma vez que a Biblioteca Apostólica Vaticana projeta, a médio prazo, disponibilizar em linha a totalidade do códice, de momento, as imagens incluídas nesta base de dados resultam de fotografias digitais feitas partir da edição fac-similada deste Cancioneiro (Lisboa, Centro de Estudos Filológicos, 1972). A equipa do Projecto agradece igualmente à Biblioteca Apostólica Vaticana, nomeadamente ao seu subperfeito, doct. Ambrogio Piazzoni, a disponibilidade sempre demonstrada nos diversos contactos mantidos.

Nota: já depois de colocada online esta base de dados, a Biblioteca Apostólica Vaticana realizou, a nosso pedido, novas fotografias digitais, em alta resolução, do Cancioneiro da Vaticana. Embora não as possamos disponibilizar online, elas são consultáveis no Instituto de Estudos Medievais (FCSH-UNL, nas horas normais de expediente).

- o Pergaminho Sharrer é disponibilizado a partir da ligação ao Arquivo Digital da Torre do Tombo, onde esta manuscrito se encontra disponível em linha. Mas apresentam-se igualmente as fotografias do Pergaminho anteriores ao restauro a que foi submetido, incluídas na obra Cantus Coronatus, de Manuel Pedro Ferreira e Harvey Sharrer (cf. Bibliografia).

- As imagens do Pergaminho Vindel resultam da digitalização das fotografias incluídas na obra O som de Martin Codax, de Manuel Pedro Ferreira (cf. Bibliografia).

- as legendas realtivas às iluminuras do Cancioneiro da Ajuda são as constantes na obra Cantus Coronatus, de Manuel Pedro Ferreira (pp. 22-23 em nota) (cf. Bibliografia).


3. 5. Critérios referentes à pesquisa

As pesquisas atualmente ativas nesta base de dados recuperam apenas uma parte da informação nela contida. Por este motivo, é esta uma área que será certamente alargada num futuro póximo. No que toca especificamente à pesquisa temática, a equipa chama a atenção para o caráter necessariamente parcial quer dos temas e subtemas propostos, quer de alguns dos resultados disponibilizados neste momento.

 

4. Siglas, símbolos e abreviaturas usados neste site


Consulte a página de siglas.

 

5. Como citar a base de dados


Lopes, Graça Videira; Ferreira, Manuel Pedro et al. (2011-), Cantigas Medievais Galego Portuguesas [base de dados online]. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, FCSH/NOVA. [Consulta em (indicar data da consulta)] Disponível em: <http://cantigas.fcsh.unl.pt>.